terça-feira, 26 de maio de 2015

Utilização de RCD como agregado em argamassas

              Utilização de RCD como agregado em argamassas

Após os testes percebemos varias vantagens da utilização do RCD reciclado como agregado de argamassa usando entulho moído na granulometria da areia.

  1.  pode ser utilizado resíduo no local gerador processado por uma argamassadeira na própria obra eliminando custo com transporte, no nosso caso para efeito de testes, fizemos a trituração manual em quantidades amostrais de aproximadamente 5 kg;
  2. o entulho moído proporciona um efeito pozolânico;
  3. redução do consumo de cimento e da cal;
  4. aumento de resistência de compressão das argamassas.
    Nosso trabalho provou o que estudos de desempenho da argamassa utilizando entulho demonstraram que o produto feito de entulho chega a apresentar resistência três vezes maior que a argamassa tradicional.
Segundo o engenheiro civil André Natenzon da Comercial ANVI, empresa fabricante de argamassadeiras, isto se deve a recuperação das características originais desses materiais que viraram entulho, além da geração da pozolana que vem da moagem de blocos cerâmicos. Um trabalho realizado por GRIGOLI (2001), demonstra a geração de resíduos e utilização deles no próprio canteiro de obras em argamassas para assentamento de batentes, esquadrias e blocos cerâmicos, enchimento de rasgos de parede, degraus de escadas, execução de embonecamento de tubulações, remendos e emendas em alvenarias e enchimento de rebocos internos.
         Apenas um inconveniente se observa na argamassa de revestimento, devido à grande qualidade de finos presentes no entulho moído, a argamassa apresenta problemas de fissuração. As argamassas a base de entulho são porosas e não devem ser utilizadas como impermeabilizantes.


     







A seguir mostraremos as fotos e videos do nosso projeto





















                                                  ARGAMASSAS


    Os primeiros registros de emprego de argamassa como material de construção são da pré-história, há cerca de 11.000 anos. No sul da Galiléia, próximo de Yiftah’el, em Israel, foi descoberto em 1985, quando de uma escavação para abrir uma rua, o que hoje é considerado o registro mais antigo de emprego de argamassa pela humanidade: um piso polido de 180 m², feito com pedras e uma argamassa de cal e areia, o qual se estima ter sido produzido entre 7.000 a.C. e 9.000 a.C. (European Mortar Industry Organization – EMO, 2006; Hellenic Cement Industry Association – HCIA, 2006, apud CARASEK,2007).
    A argamassa é um material bastante utilizado na construção civil. Suas principais aplicações em uma edificação são no assentamento de alvenarias (cerâmicas e de concreto), em revestimentos primários (emboço, reboco), em contrapisos e no assentamento/rejuntamento de revestimentos cerâmicos. A definição de argamassa segundo a NBR 13281/2001 é a mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) inorgânico(s) e água, contendo ou não aditivos ou adições, com propriedades de aderência e endurecimento, podendo ser dosada em obra ou em instalação própria (argamassa industrializada).
    Do ponto de vista estrutural, a principal função da argamassa é possibilitar a transferência uniforme das tensões entre as unidades de alvenaria. Isso ocorre porque a argamassa compensa as irregularidades e as variações dimensionais das unidades. Além dessa função, deve também unir solidamente as unidades de alvenaria e ajuda-las a resistir aos esforços laterais. (ROMAN, 1996) 

                                        Classificação das argamassas

 As argamassas podem ser classificadas de diversas maneiras: quanto à sua função; quanto ao tipo de aglomerante; quanto à forma de preparo, entre outras.
Quanto à sua função As argamassas podem ser classificadas de acordo com suas funções, como mostra o Quadro 1



QUADRO 1 - CLASSIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS SEGUNDO AS SUAS FUNÇÕES NA CONSTRUÇÃO
FONTE: CARASEK (2007)


                                            Argamassa de assentamento 

      A argamassa de assentamento é caracterizada pela NBR 8798/85 como o elemento utilizado na ligação entre os blocos de concreto, garantindo distribuição uniforme de esforços. Segundo Franco (2000), dentro do conjunto da alvenaria, a argamassa de assentamento tem várias funções a cumprir. Estas têm sido caracterizadas como: unir os componentes de alvenaria para que o conjunto seja capaz de resistir diversos tipos de esforços, distribuir uniformemente as cargas atuantes na parede por toda a área resistente do bloco, absorver deformações a que a alvenaria estive sujeita, e selar o conjunto quando a alvenaria for aparente. 

                                   Quanto á forma de preparo ou fornecimento

      Argamassa preparada em obra: a equipe técnica da obra escolhe os fornecedores de insumos (areia, cimento, cal), e fornecem a composição da argamassa para ver se atendem aos requisitos; Mistura semi pronta para argamassa: é composta de uma mistura de cal e areia. O cimento é adicionado a essa mistura no local da obra. Com uma aplicação rápida pode ser utilizada tanto para o revestimento quanto para o assentamento do material;  Argamassa industrializada: pelo fato da mistura já vir pronta em sacos ou a granel, basta adicionar água para que se obtenha argamassa. É composta por aditivos incorporadores de ar, que contribuem para a resistência à compressão e trabalhabilidade, que podem variar com o tipo de misturador ou tempo de mistura; Argamassa dosada em central: são nas argamassas dosadas em central que são realizados os testes de qualidade dos materiais medindo sua massa e seu volume e sendo misturados em uma betoneira. (PETRUTTI,2008, apud KLASS;OLIVEIRA, 2012).

                                           Quanto ao tipo de aglomerante 

     Classificam-se as argamassas de acordo com o tipo de aglomerante que possuem, segundo Petrutti (2008), as argamassas podem ser classificadas da seguinte maneira:
Argamassa de cimento: é composta de areia e cimento, possui uma alta resistência e indica-se para suportar maiores cargas;  Argamassa de cal: é uma mistura de areia e cal. Pode ser utilizada cal hidratada ou cal virgem. Indica-se para obter uma boa trabalhabilidade e retenção de água, porém apresenta baixa resistência; Argamassa de cimento e cal: é composta de cimento e cal. Devido à combinação dos dois elementos esta argamassa apresenta-se como uma mistura mais completa, tendo boa trabalhabilidade e resistência; Argamassa de gesso: composta basicamente de gesso e areia. Utiliza-se em todos os revestimentos internos da categoria; Argamassa de cal e gesso: é composta de uma mistura de gesso e cal. Utiliza-se o emprego da cal juntamente na argamassa de gesso no intuito de protelar o inicio da pega, devido à propriedade da cal de reter água.

                                          Argamassa de base cimentícia 

       A argamassa no geral é constituída por agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) e água. No caso da argamassa de base cimentícia, o aglomerante utilizado é o Cimento Portland. Costuma-se adicionar outros materiais, como a cal, para a obtenção de propriedades especiais na argamassa cimentícia. Quando a argamassa é industrializada, utilizam-se os aditivos.

                                         Argamassa de base química 

      É um produto de última geração que representa a modernidade nos processos construtivos. É uma massa à base de compostos minerais e aditivos especiais para imediata colagem e endurecimento de superfícies. Quando distribuída uniformemente sobre o bloco de concreto, argiloso, cerâmico ou outro similar, confere alto grau de resistência na colagem e aderência. Devido a sua consistência pastosa, é indicada para aplicações em superfícies verticais e horizontais. Não necessita adição de água e nem outros componentes como cimento, cal e areia. (COLABLOCO,2013)

                                         Propriedades das argamassas

     Para que a argamassa desempenhe corretamente suas funções na edificação, é importante atentar-se para as suas propriedades tanto no estado fresco como no estado endurecido. No estado fresco as propriedades que devem ser observadas são a trabalhabilidade, a retenção de água e aderência inicial. No estado endurecido é importante que a argamassa apresente resistência mecânica, aderência, resiliência (capacidade de absorver deformações), durabilidade e retração na secagem.

                                              Propriedades no estado endurecido 

Resiliência (capacidade de absorção e deformações)

      No sentido restrito do termo, a resiliência ou elasticidade de uma argamassa é a capacidade que ela possui de se deformar sem apresentar ruptura quando sujeita a solicitações diversas e de se retornar à dimensão original quando cessam estas solicitações. No entanto, este sentido é estendido, no caso de argamassas, para o estado tal de deformação (plástica) em que a ruptura ocorre sob a forma de fissuras microscópicas ou capilares não prejudiciais. (MOTA,2001)
   Para Carasek (2007) as deformações podem ser de grande ou de pequena amplitude. O revestimento só tem a responsabilidade de absorver as deformações de pequena amplitude que ocorrem em função da ação da umidade ou da temperatura e não as de grande amplitude, provenientes de outros fatores, como recalques estruturais, por exemplo.

                                                      Resistência mecânica 

   A resistência à compressão das argamassas se inicia com o endurecimento e aumenta continuamente com o tempo. As argamassas exclusivamente de cal e areia desenvolvem uma resistência pequena e de maneira lenta e cujo valor depende muito da umidade apropriada e da adequada absorção do dióxido de carbono do ar para ser atingida. Ao contrário, as argamassas de cimento dependem menos das condições ambientais, para desenvolver a resistência à compressão esperada. (MOTA,2001)
       Segundo ROMAN (1996), a argamassa deve ser resistente o suficiente para suportar os esforços a que a parede será submetida. Por outro lado, não deve exceder a resistência das unidades, de maneira que possa absorver as movimentações que venham ocorrer devido a expansões térmicas ou a outros movimentos da parede. 

                                                            Retração 

       A retração ocorre devido à perda rápida e acentuada da água de amassamento e pelas reações na hidratação dos aglomerantes, fatos que provocam as fissuras nos revestimentos. As argamassas ricas em cimento apresentam maiores disponibilidades para o aparecimento de fissuras durante a secagem. (BARBOSA DOS SANTOS, 2008)


                                                              Aderência 

       Mota (2001) define a resistência de aderência como a capacidade que a interface componente-argamassa possui de absorver tensões tangenciais (cisalhamento) e normais (tração) a ela, sem romper-se. Desta resistência depende a monolicidade da parede e a resistência da alvenaria frente a solicitações provocadas por: deformações volumétricas (por exemplo: retração hidráulica e dilatação térmica); carregamento perpendiculares excêntricos; esforços ortogonais à parede (carga do vento); etc. Conceitua-se a capacidade de aderência da argamassa, para uma determinada base como sendo a capacidade que ela tem de fazer com que a interface entre ambas apresente uma certa resistência de aderência. (MOTA,2001)

                                                            Durabilidade

       A durabilidade é uma propriedade do período de uso do revestimento no estado endurecido e que reflete o desempenho do revestimento frente às ações do meio externo ao longo do tempo. Alguns fatores prejudicam a durabilidade dos revestimentos, tais como: fissuração, espessura excessiva, cultura e proliferação de microorganismos, qualidade das argamassas e a falta de manutenção. (MACIEL; BARROS; SABBATINI, 1998) 


















segunda-feira, 4 de maio de 2015

Redução, Reutilização e Reciclagem de RCD

    O Art. 4º da Resolução 307 do CONAMA deixa claro que os geradores devem ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final dos RCD, termos integrantes do PGRCC.
    No tocante à problemática da disposição final de grandes volumes de RCD somado a escassez de recursos naturais em algumas regiões brasileiras, vários estudos estão sendo desenvolvidos para analisar formas de reuso e reciclagem do material. A seguir estão detalhadas algumas alternativas já bem difundidas para o aproveitamento dos RCD.
    A NBR 15.116 (ABNT, 2004), que dispõe sobre os requisitos para utilização de agregados reciclados de RCD em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural, define agregado reciclado como um material granular proveniente do beneficiamento de resíduos de construção ou demolição de obras civis que apresenta características técnicas para a aplicação em obras de edificação e infraestrutura.
    Estes agregados reciclados são provenientes do beneficiamento de resíduo pertencente à Classe A e podem ser divididos em dois tipos, de acordo com a porcentagem de fragmentos de concreto na sua fração graúda:
  • Agregado reciclado de concreto (ARC): mínimo de 90%, em massa, de fragmentos de concreto;
  • Agregado reciclado misto (ARM): menos de 90%, em massa, de fragmentos de concreto.
    Ainda que não haja uma unanimidade quanto aos custos dos agregados reciclados, é certo que os valores sempre serão inferiores aos dos agregados naturais.
    É necessário fazer uma ressalva quanto às características destes agregados: a possibilidade da presença de faces polidas em materiais cerâmicos, como pisos e azulejos, pode interferir negativamente na resistência à compressão do concreto. Assim, sua viabilidade é condicionada ao uso como agregado para concreto não estrutural, conforme indica a NBR 15.116, em substituição parcial aos agregados convencionais (areia e brita). 
Os equipamentos necessários para a instalação de uma usina de reciclagem são simples: britador, peneira e esteira.
 
 
Compósitos Cimentícios com Agregados Reciclados
 
    O uso de agregados reciclados em compósitos cimentícios já foi testado em vários trabalhos do Brasil e do Exterior tendo como resultado:
  • Reuso de cacos de blocos cerâmicos e telhas em substituição parcial à brita natural na produção de concreto;
  • Trituração de material cerâmico até a finura de pó para uso como aglomerante em argamassas de revestimento e como fíler na produção de concretos estruturais;
  • Uso de agregados reciclados para produção de concretos estruturais, obtendo-se resistências de até 35MPa (GPMATE);
  • Produção de tijolo de solo-cal com incorporação de pó cerâmico e de tijolo de concreto com incorporação de agregados reciclados;
  • Uso de brita reciclada em substituição à brita natural para produção de concreto auto adensável, um tipo de concreto especial;
  • Produção de blocos de pavimentação com agregados reciclados.
 
Pavimentação com Agregados Reciclados
 
    A reciclagem de RCD como agregado para ser misturado ao solo na constituição das camadas de base, sub-base e revestimentos primários de pavimentação é a alternativa mais difundida e aceita no meio técnico por possuir estudos mais consolidados.
    O aproveitamento do agregado reciclado na pavimentação apresenta diversas vantagens como:
  • Utilização de quantidade significativa de material reciclado tanto na fração miúda, quanto na graúda;
  • Simplicidade dos processos de execução do pavimento e de produção do agregado reciclado  (separação e britagem primária), contribuindo para a redução dos custos e a difusão dessa forma de reciclagem;
  • Possibilidade de utilização dos diversos materiais componentes do entulho (concretos, argamassas, materiais cerâmicos, areia, pedras, etc.);
  • Utilização de parte do material em granulometrias graúdas reduzindo o consumo de energia necessário para a reciclagem do entulho.
   
    O Laboratório de Mecânica dos Pavimentos (LMP) da Universidade Federal do Ceará (UFC) já desenvolveu várias pesquisas com a utilização do agregado reciclado do resíduo de construção e demolição na pavimentação que comprovam a sua aplicação na área rodoviária com bons resultados, tais como:
  • Aplicação dos agregados reciclados em camadas de bases e sub-bases de pavimentos;
  • Emprego de misturas solo e RCD para emprego em camadas granulares de pavimentos;
  • Aplicação do agregado reciclado para revestimentos do tipo Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), tratamento superficial simples (TSS), duplo (TSD) e triplo (TST).
Material retirado de: Manual sobre os Resíduos Sólidos da Construção Civil de Sinduscon CE

Alguns Conhecimentos da Resolução 307 do CONAMA

   De acordo com o Art. 2° da Resolução 307 do CONAMA:
 
I - Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha;
II - Geradores: são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos definidos nesta Resolução;
III - Transportadores: são as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação;
IV - Agregado reciclado: é o material granular proveniente do beneficiamento de resíduos de construção que apresentem características técnicas para a aplicação em obras de edificação, de infra-estrutura, em aterros sanitários ou outras obras de engenharia;
V - Gerenciamento de resíduos: é o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos;
VI - Reutilização: é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo;
VII - Reciclagem: é o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à transformação;
VIII - Beneficiamento: é o ato de submeter um resíduo à operações e/ou processos que tenham por objetivo dotá-los de condições que permitam que sejam utilizados como matéria-prima ou produto;
IX - Aterro de resíduos da construção civil: é a área onde serão empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil Classe "A" no solo, visando a reservação de materiais segregados de forma a possibilitar seu uso futuro e/ou futura utilização da área, utilizando princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente;
X - Áreas de destinação de resíduos: são áreas destinadas ao beneficiamento ou à disposição final de resíduos.
 
   Ainda de acordo com a Resolução N° 307 do CONAMA, Art. 3°, os resíduos sólidos da construção civil deverão ser classificados da seguinte forma:
 
I - Classe A: são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:
a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;
c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;
 
II - Classe B: são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;
III - Classe C: são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso;
IV - Classe D: são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Objetivos do nosso projeto

                          


  • Reciclar parte do entulho;
  • Utilizar como agregado;
  • Realizar testes;                                 
  • Incentivar a reciclagem;
  • Criação de novo material;
  • Reduzir os custos de produção;
  • Reduzir a quantidade de materiais;
  • Fazer divulgação de resultados.



A importância da reciclagem de resíduos da construção civil


   Com o processo de urbanização crescendo continuamente e de forma acelerada, vem o problema da grande quantidade de resíduos gerada nas obras. Com o aumento de construções novas, reparos de construções antigas e escavações de terreno, cresce a necessidade de buscar meios para diminuir os resíduos gerados através da reciclagem. A construção civil é a maior geradora de resíduos da sociedade; todo este lixo, causa impactos ambientais  e comprometem a qualidade de vida da população, pois muitas vezes é destinado a um fim inadequado, sendo depositados em áreas inadequadas.


     Investir em reaproveitamento e reciclagem dos resíduos da construção civil é uma forma de reduzir custos, minimizar a extração de recursos naturais e diminuir os impactos ambientais causados pela construção civil e garantir melhor qualidade de vida e saúde à sociedade.


     Materiais como concreto, argamassa, cerâmica, madeira e vidro, que possuem alto poder de reciclagem são submetidos à trituração, em que ocorre a quebra dos resíduos em pedaços menores.



quarta-feira, 29 de abril de 2015

Apresentação

   O crescimento consolidado do setor da construção civil está transformando a realidade dos canteiros de obras. Podemos verificar grandes avanços na sua qualidade, que passa a  investir em tecnologias e qualificação como forma de aumentar a produtividade e reduzir os desperdícios. 
   Visando orientar a sociedade em geral, criamos este Blog sobre os Resíduos Sólidos da Construção Civil e aqui serão postadas as informações necessárias para tornar nossas construções mais enxutas e sustentáveis, de forma a contribuir com a preservação do meio-ambiente e com o desenvolvimento do setor.